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Egito Antigo

ANTIGO IMPÉRIO (3200 a.C. – 2100 a. C.)
Durante o Antigo Império foram construídas obras de drenagem e irrigação, que permitiram a expansão da agricultura; são desse período ainda as grandes pirâmides dos faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos, construídas nas proximidades de Mênfis, a capital do Egito na época.
As pirâmides eram túmulos dos faraós. Para o seu interior era levada grande quantidade de objetos que pertenciam ao soberano, como móveis, jóias e outros objetos preciosos.
Durante o Antigo Império, o faraó conquistou amplos poderes. Isso acabou gerando alguns conflitos: os grandes proprietários de terra e os chefes dos diversos nomos não aceitaram a situação e procuraram diminuir o poder do faraó. Essas disputas acabaram por enfraquecer o poder político do Estado.
MÉDIO IMPÉRIO (2100 a.C. – 1580 a.C.)
Durante o Médio Império, os faraós reconquistaram o poder político no Egito. A capital passou a ser Tebas.
Nesse período, conquistas territoriais trouxeram prosperidade econômica. Mas algumas agitações internas voltariam a enfraquecer o império, o que possibilitou, por volta de 1750 a.C., a invasão dos hicsos, povo nômade de origem asiática. Os hicsos permaneceram no Egito cerca de 170 anos.
NOVO IMPÉRIO (1580 a.C. – 715 a.C.)
O período iniciou-se com a expulsão dos hicsos e foi marcado por numerosas conquistas territoriais. Em seu final ocorreram agitações internas e outra onda de invasões. Devido ao enfraquecimento do Estado, o Egito foi conquistado sucessivamente pelos assírios (670 a.C.), persas (525 a.C.), gregos (332 a.C.) e romanos (30 a.C.)

A importância do rio Nilo


Como a região é formada por um deserto (Saara), o rio Nilo ganhou uma extrema importância para os egípcios. O rio era utilizado como via de transporte (através de barcos) de mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a agricultura.
Economia 

A economia egípcia era baseada principalmente na agricultura que era realizada, principalmente, nas margens férteis do rio Nilo. Os egípcios também praticavam o comércio de mercadorias e o artesanato. Os trabalhadores rurais eram constantemente convocados pelo faraó para prestarem algum tipo de trabalho em obras públicas (canais de irrigação, pirâmides, templos, diques).  

Religião no Egito Antigo: a vida após a morte 

A religião egípcia era repleta de mitos e crenças interessantes. Acreditavam na existência de vários deuses (muitos deles com corpo formado por parte de ser humano e parte de animal sagrado) que interferiam na vida das pessoas. As oferendas e festas em homenagem aos deuses eram muito realizadas e tinham como objetivo agradar aos seres superiores, deixando-os felizes para que ajudassem nas guerras, colheitas e momentos da vida.  Cada cidade possuía deus protetor e templos religiosos em sua homenagem.

Mumificação 

Como acreditavam na vida após a morte, mumificavam os cadáveres dos faraós colocando-os em pirâmides, com o objetivo de preservar o corpo. A vida após a morte seria definida, segundo crenças egípcias, pelo deus Osíris em seu tribunal de julgamento. O coração era pesado pelo deus da morte, que mandava para uma vida na escuridão aqueles cujo órgão estava pesado (que tiveram uma vida de atitudes ruins) e para outra vida boa aqueles de coração leve. Muitos animais também eram considerados sagrados pelos egípcios, de acordo com as características que apresentavam: chacal (esperteza noturna), gato (agilidade), carneiro (reprodução), jacaré (agilidade nos rios e pântanos), serpente (poder de ataque), águia (capacidade de voar), escaravelho (ligado a ressurreição).

Civilização 

A civilização egípcia destacou-se muito nas áreas de ciências. Desenvolveram conhecimentos importantes na área da matemática, usados na construção de pirâmides e templos. Na medicina, os procedimentos de mumificação, proporcionaram importantes conhecimentos sobre o funcionamento do corpo humano.

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