A Revolução Inglesa

No final do século XVI e  começo do século XVII, a economia da Inglaterra passa por grandes transformações.
As indústrias têxteis e navais estavam em franca expansão. A política mercantilista atendia principalmente aos interesses da burguesia ligada ao comércio interno; estava marginalizada da proteção real, assim como a classe dos proprietários rurais e a massa urbana.
Havia  uma tensão no seio da sociedade que se manifestava por meio de conflitos religiosos.
A monarquia dos Stuart, no ano de 1603 com o rei Jaime I, adotou uma politica religiosa restritiva, perseguindo os católicos e os Puritanos. Isto significava que as práticas religiosas dos calvinistas (Puritanos), pequenos burgueses e camponeses, foram bastante limitadas.
Carlos I continuou a politica de seu pai e novamente ocorreram conflitos entre o Parlamento e o rei. O Parlamento exigiu um compromisso do rei que limitava seus poderes. O rei necessitava de empréstimos, por isso submeteu-se às exigências do Parlamento, mas manteve sua política de perseguição religiosa. O Parlamento foi fechado. A Escócia invadiu a Inglaterra.
Iniciou-se a Guerra Civil (1642). De um lado, os exércitos do Parlamento, os cabeças redondas (comerciantes , artesões e camponeses), sob a liderança de Oliver  Cromwell. De outro lado, o exército dos cavaleiros ( grandes proprietários e mercenários ), sob a liderança do rei Carlos I. Em 1649, instaurou-se a República Puritana. Dissolução da Câmara dos Lordes.
Os Atos de Navegação de 1651 marcaram a supremacia da Inglaterra nos mares.
Depois da morte de Cromwell, a monarquia foi restaurada em 1660.
Os reinados de Carlos II e Jaime II foram marcados pela tentativa de retomar o absolutismo monárquico.
Em 1688, o Parlamento iniciou um movimento que recebeu a denominação de Revolução Gloriosa. Depois, Guilherme de Orange, da Holanda, assumiu o trono da Inglaterra com a deposição de Jaime II. Inciava-se a monarquia parlamentar que marcou o fim do absolutismo na Inglaterra.