O humanismo do século XV também influenciou a busca de uma nova experiência religiosa, baseada na leitura e na interpretação da Bíblia pelos eruditos laicos. Até então, a interpretação do livro sagrado dos cristãos só podia ser feita pelo alto clero católico. Os humanistas rejeitavam esse monopólio. Para eles, o conhecimento crítico dos textos religiosos e a liberdade de pensamento eram formas de aproximar o ser humano de Deus.
O humanismo em Lutero, entretanto, não se traduzia em liberdade de escolha religiosa ou livre-pensamento crítico que permitisse discutir a essência da graça divina. A liberdade para Lutero estava limitada a assuntos terrenos, não espirituais. O humanismo em Lutero se manifestava na medida em que valorizava a consciência individual dos fiéis na compreensão da ''palavra de Deus'', por meio da leitura da Bíblia, sem intermediários. Daí sua crítica aos pomposos rituais católicos e á leitura das escrituras em latim pelo sacerdote celebrante. Assim, para tornar a ''palavra de Deus'' acessível a todos os fiéis, em 1522, Lutero traduziu a Bíblia para língua alemã.
O humanismo em Lutero, entretanto, não se traduzia em liberdade de escolha religiosa ou livre-pensamento crítico que permitisse discutir a essência da graça divina. A liberdade para Lutero estava limitada a assuntos terrenos, não espirituais. O humanismo em Lutero se manifestava na medida em que valorizava a consciência individual dos fiéis na compreensão da ''palavra de Deus'', por meio da leitura da Bíblia, sem intermediários. Daí sua crítica aos pomposos rituais católicos e á leitura das escrituras em latim pelo sacerdote celebrante. Assim, para tornar a ''palavra de Deus'' acessível a todos os fiéis, em 1522, Lutero traduziu a Bíblia para língua alemã.