Maomé (570-632) pertenceu a um ramo menor do clã dos Quraysh (coraixitas) , um dos mais poderosos de Meca. Foi criado como mercador e casou-se aos 25 anos com uma rica viúva, bem mais velha que ele, chamada Khadija. Supõe-se que, nas suas viagens de negócios, Maomé teria entrado em contato e sido influenciado por árabes judaicos e cristãos. Aos quarenta anos, teria começado a receber visões e ouvir vozes, que acreditou serem de origem divina: o arcanjo Gabriel (Jíbril, em árabe) aparecera para lhe revelar a palavra de Deus, mandando-o recitar os seguintes versos:
Lê em nome de teu Senhor que
(tudo criou;
Criou o homem de um coágulo
(de sangue.
Lê que teu Senhor é generoso,
Que ensinou o uso do Cálamo.
Ensinou ao homem o que este
(não sabia.
Essas são as mais antigas linhas de Alcorão. Maomé teria se assustado com a visão, mas, encorajado pela esposa, perseverou.
Continuou a receber revelações, que falavam de um Deus único e onipotente, diante de quem cada ser humano é chamado a se submeter e venerar: a palavra islam (islã, em português) significa exatamente submissão.
Lê em nome de teu Senhor que
(tudo criou;
Criou o homem de um coágulo
(de sangue.
Lê que teu Senhor é generoso,
Que ensinou o uso do Cálamo.
Ensinou ao homem o que este
(não sabia.
Essas são as mais antigas linhas de Alcorão. Maomé teria se assustado com a visão, mas, encorajado pela esposa, perseverou.
Continuou a receber revelações, que falavam de um Deus único e onipotente, diante de quem cada ser humano é chamado a se submeter e venerar: a palavra islam (islã, em português) significa exatamente submissão.