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Bioma Cerrado

O Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul e cobre 22% do território brasileiro. Ele ocupa totalmente o Distrito Federal e boa parte de Goiás (97%), de Tocantins (91%), do Maranhão (65%), do Mato Grosso do Sul (61%) e de Minas Gerais (57%), além de cobrir áreas menores de outros seis Estados (Paraná, São Paulo, Piauí, Rondônia, Bahia e Mato Grosso).
É no Cerrado que está a nascente das três maiores bacias da América do Sul (Amazônica/Tocantins, São Francisco e Prata), o que resulta em elevado potencial aquífero e grande biodiversidade.


O Cerrado apresenta extrema abundância de espécies endêmicas e sofre uma excepcional perda de habitat. Do ponto de vista da diversidade biológica, o Cerrado brasileiro é reconhecido por abrigar mais de 10 mil espécies de plantas nativas já catalogadas.
Existe uma grande diversidade de habitats, que determinam uma notável alternância de espécies entre diferentes fitofisionomias.


No Cerrado predominam formações da savana e clima tropical quente sub úmido, com uma estação seca e uma chuvosa e temperatura média anual entre 22 °C e 27 °C.

Além dos planaltos, com extensas chapadas, existem nessas regiões florestas de galeria, conhecidas como mata ciliar e mata ribeirinha, ao longo do curso d’água e com folhagem persistente durante todo o ano; e a vereda, em vales encharcados e que é composta de agrupamentos da palmeira buriti sobre uma camada de gramíneas (estas são constituídas por plantas de diversas espécies, como gramas e bambus).Além dos aspectos ambientais, o Cerrado tem grande importância social.


Muitas populações sobrevivem de seus recursos naturais, incluindo etnias indígenas, quilombolas, geraizeiros, ribeirinhos, babaçueiras, vazanteiros e comunidades quilombolas que, juntas, fazem parte do patrimônio histórico e cultural brasileiro, e detêm um conhecimento tradicional de sua biodiversidade.

Apesar da diversidade de espécies e ambientes, o avanço do agronegócio e a exploração da madeira na produção de carvão tem ameaçado o Cerrado, que hoje é o 2° bioma brasileiro que mais sofreu alterações com a ocupação humana.